segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Pai, ainda sou criança.

Pai, ainda sou criança.
Marisa Barrionuevo

Pai, me dê um abraço
Mesmo que teus braços
Já não suportem o meu peso.

Pai, me dê um carinho
Mesmo que tuas mãos
Sejam ásperas de tantos calos.

Pai, me dê um beijo
Mesmo que seus lábios
Não tenham firmeza.

Pai, me dê um sonho
Mesmo que os teus
Tenham se perdido no tempo.

Pai, me dê um sorriso,
Um só me basta
Para que eu sinta o teu amor.

Meu pai, meu porto seguro
De gestos trêmulos
E olhar firme.

Pai, simplesmente te amo
e já não quero crescer
para não me perder de você.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Hora de despertar







Hora de despertar.
Marisa Barrionuevo


Desperte, bela-emilia,
Desperte, camélia,
Acorde, gardênia,
Acorde, príncipe-negro.

Sintam como o sol está quente,
Olhem as nuvens em formação.
Despertem, venham ver as abelhas,
Ouçam o canto dos passarinhos.

Acordem, acordem,
É tempo de despertar.
Venham, nos alegrem com suas vidas,
Venham, é tempo de reviver

Despertem como as azaléias,
Acordem como os beijinhos.
Vejam como são belos,
E nem repousaram no inverno

Despertem, minhas crianças,
Venham sorrir com o vento.
Todos esperam por suas cores,
Acordem, meus amores.




Marisa e suas poesias

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