sábado, 25 de outubro de 2008

Tempo de existir


Tempo de existir.
Marisa Barrionuevo


Raios, trovões, chuva.

Ventos de uma grande tempestade,

Nuvens negras se aproximam.

Essa chuva que sempre me fascina

Hoje me amedronta.

Fico estática, quero alguém que me dê a mão.

Fecho os olhos, um raio cai perto de mim.

Os ventos querem me levar.

Meu corpo luta contra o vento

Luto, não me entrego facilmente

A qualquer momento a tempestade vai passar.

Vai passar, vai passar, vai passar.

Tudo deixará de ser tormento,

Virá a calmaria.

Não tenho medo de chuva leve.

Não tenho medo que ela me leve.

O sol vai brilhar novamente,

A tormenta se afastará aos poucos

Vou sentir-me mais forte.

Irei juntar-me ao vento.

Brisa leve em minha pele,

Cheiro de terra molhada.

Chuva que lava a terra,

Renova a vida.

Torna-se serena.

Serenidade.

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